Algumas das Leis de Murphy dariam autênticas anedotas!
No entanto… não deixam de ser verdade!
- Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais. Dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.
- Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.
- Seja qual for o resultado, haverá sempre alguém para:
a) interpretá-lo mal.
b) falsificá-lo
c) dizer que já o tinha previsto
- As peças que exigem maior manutenção ficarão no local mais inacessível do aparelho.
- Se tem alguma coisa há muito tempo, pode deitar fora. Se deitar fora alguma coisa que tem há muito tempo, vai precisar logo dela.
- Quando te ligam:
a) se tem caneta, não tem papel
b) se tem papel, não tem caneta
c) se tem ambos ninguém liga
- Toda a ideia revolucionária provoca três estágios:
1º é impossível - não perca o meu tempo
2º é possível, mas não vale o esforço
3º eu sempre disse que era uma boa ideia
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Portugal e a Crise
Crise, recessão económica ou que lhe quiserem chamar.
Agora fala-se muito nisto de apertarmos mais o cinto. Mas e quando não houver mais buracos para apertar?
Não sei muito bem quando começamos a ter memória dos acontecimentos da nossa infância. Devo-me lembrar de alguns micro segundos de quando tinha uns 4 anos. Mas desde que me lembro de mim que me lembro de ouvir dizer que o país está em crise. Portanto, esta palavra já me é muito familiar. Só me leva a crer que nem tudo o que é familiar é bom!
Mas o motivo deste post tem um nome. Ou melhor, um título (que não é meu, é do DN).
«Portugal permanece dos países mais corruptos da Europa!»
Surpresos?!
E continuo.
«Portugal melhorou a sua performance relativamente a 2009, passando de 35.º lugar para 32.º, mas permanece um dos países da Europa Ocidental em pior posição»
Somos corruptos, mas estamos a melhorar a nossa performance, hein?!
(isso de melhorar a performance tem muito que se lhe diga)
Mais uma…
«Numa observação transversal ao longo dos últimos anos há pois uma queda de cerca de meio valor e uma perda de dez posições no ranking. A variação verificada este ano não é significativa, pelo que se pode concluir que Portugal se mantém estável na escala»
Estável parece-me uma palavra muito boa. É amena, tranquila e não causa muito alarido.
Por isso, se estamos estáveis, já não é mau!!
A mim ninguém me tira da ideia que um dos grandes problemas da crise é mesmo a corrupção.
Mas isto sou só eu a falar.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Álvaro de Campos
O que há em mim é sobretudo cansaço
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto alguém.
Essas coisas todas -
Essas e o que faz falta nelas eternamente -;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada -
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque eu quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço.
Íssimo, íssimo. íssimo,
Cansaço...
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