segunda-feira, 9 de julho de 2012
Um Verao sem til
Quando se comeca a trabalhar a vida muda. Tambem o Verao. Os dias para pisar a areia da praia, sentir o cheiro do mar salgado e o sol a queimar nos ombros, encurtam.
Mas quando se esta longe destas paisagens, a vida muda ainda mais. Ja nao ha areia, o cheiro e' o da terra molhada, e o sol encobre-se de cinzento. O Verao deixa de ter til... e deixa de ser Verao.
terça-feira, 5 de junho de 2012
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Nevoeiro
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra/ Define com perfil e ser/ Este fulgor baço da terra/ Que é Portugal a entristecer —
/Brilho sem luz e sem arder,
/Como o que o fogo-fátuo encerra.
/Ninguém sabe que coisa quer.
/Ninguém conhece que alma tem,
/Nem o que é mal nem o que é bem.
/(Que ânsia distante perto chora?)
/Tudo é incerto e derradeiro.
/Tudo é disperso, nada é inteiro.
/Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
/É a Hora!
/Fernando Pessoa
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
A construir o meu castelo...
Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
Mas não esqueço de que minha vida/
É a maior empresa do mundo…/
E que posso evitar que ela vá à falência./
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver/
Apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise./
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e/
Se tornar um autor da própria história…/
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar/
Um oásis no recôndito da sua alma…/
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida./
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos./
É saber falar de si mesmo./
É ter coragem para ouvir um “Não”!!!/
É ter segurança para receber uma crítica,/
Mesmo que injusta…/
Pedras no caminho?/
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…
Fernando Pessoa
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
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