quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Salvar o vudu!

Associado à magia negra e aos bonecos para “alfinetar”, o vudu tem, nos dias de hoje, uma imagem erradamente denegrida por ser facilmente confundido com o hoodo.
Originária de países como o Brasil, África, Cuba e Haiti, esta religião tem uma expressividade reduzida no mundo, estando na base da hierarquia das grandes confissões.
Isto por vários motivos:
Primeiro, aos americanos, pelo facto de o presidente George Bush (pai) ter utilizado a expressão «economia vudu» para criticar a política económica de Reagan;
Segundo, aos americanos, pela forte influência da indústria cinematográfica, nomeadamente a de Hollywood, que ultrapassa as fronteiras dos EUA;
Terceiro, e não por isso menos importante, ao cristianismo, uma vez que o Haiti, por exemplo, foi durante muito tempo terreno de conquista dos missionários cristãos, que consideravam a religião vudu um culto diabólico e trabalhavam com afinco para converter a população. Apesar do vudu ser também uma religião monoteísta, integra elementos pagãos, o que se torna inaceitável para os cristãos…
Por estes motivos, o pequeno país da ilha Hispaniola, situado nas Caraíbas (essas mesmas, as dos Piratas), o Haiti, elegeu um novo Hougan, um padre vudu que pretende dar um novo impulso à religião e renovar a sua imagem. Já agora, o senhor chama-se Marx Beauvoir, e tem 72 anos.
O vudu é apenas mais um religião no mundo, que se rege pelos princípios da unificação da cultura e do espírito de um povo.
Ideais à parte, a veracidade e a integridade de uma religião, pessoa, país ou o que quer que seja, devem ser sempre defendidas!

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